A maioria dos titulares das
unidades construídas pelo "Programa Nacional de Habitação Rural",
criado no âmbito do programa Minha Casa, Minha Vida Rural é composta por
mulheres chefes de família.
Segundo dados da
Superintendência Nacional de Habitação Rural da Caixa Econômica Federal, elas
respondem por 75% dos contratos das residências. Desde a criação, em 2009, o
MCMV Rural já investiu R$ 5 bilhões na contratação de mais de 170 mil unidades
em todo o País.
Criado para atender
agricultores familiares, comunidades indígenas, descendentes de quilombolas,
extrativistas e pescadores que vivem em áreas rurais; ribeirinhos ou cidadãos
que moram em regiões de difícil acesso (como as de mata e florestas).
O MCMV Rural já superou em 110
mil unidades a meta de contratação até o ano de 2014, quando a previsão era ter
fechado contrato para 60 mil casas.
Segundo a superintendente
nacional de Habitação Rural da Caixa, Noemi Lemes, foi possível alcançar 170
mil contratos graças à parceria do programa com Estados, municípios e governos
estaduais em todas as regiões do País. Representação:
As unidades do MCMV Rural são
construídas por entidades organizadoras (sindicatos, associações, organizações
não governamentais) sem fins lucrativos, representando grupos de, no mínimo,
quatro e, no máximo, 50 famílias.
Elas podem ter renda anual
entre R$ 15 mil e R$ 60 mil (ver infográfico). Outra característica do MCMV
Rural é que o programa também permite a reforma ou a ampliação de moradias já
existentes.
Somente em 2015 foram
contratadas cerca de 8 mil casas em todo o Brasil - o investimento ultrapassou
R$ 240 milhões. As unidades têm pelo menos 40 metros quadrados, fossa séptica,
água encanada e são construídas em áreas já pertencentes às famílias
beneficiadas.
“O MCMV Rural beneficiou
famílias em todos os 26 Estados e no Distrito Federal. Uma das características
do programa é que ele chega a lugares de difícil acesso, como a Ilha do Marajó,
no Pará, e aos rincões mais distantes do país.
No Nordeste, por exemplo, temos
visto muitas casas novas mudando a paisagem da região. Além “de garantirem
moradias mais dignas aos trabalhadores rurais, elas estão colorindo o sertão”,
afirma Noemi Lemes.
Fonte: http://www20.caixa.gov.br/
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