segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Ricardo diz que Cássio precisaria de coragem para protestar contra Dilma

O governador da Paraíba, Ricardo Coutinho (PSB), comentou hoje os protestos realizados no dia de ontem contra o governo da presidente Dilma Rousseff (PT).

Apesar de ser aliado da petista, Ricardo admitiu que o papel da oposição está sendo cumprido ("A oposição está aí para fazer disputa política mesmo, mas não pode parar o país e nem achar que vai ganhar no tapetão").

Já ao ser indagado sobre o que achava da ausência de Cássio Cunha Lima (PSDB) nos eventos de ontem, o socialista foi lacônico: "Seria muita coragem estar num ato daqueles", disse, numa alusão ao fato de o senador ter tido o mandato cassado quando era governador da Paraíba.

Os protestos ganharam outra avaliação do governador paraibano: "Todo ato é legítimo e faz parte do processo de democraria. O governo errou muito e meteu os pés pelas mãos.

Mas foi eleito para quatro anos e não se tem no processo jurídico a figura do impeachment por impopularidade. Vejo muita figurinha coroada falando contra a corrupção, mas tendo os pés na lama da corrupção".

As declarações foram dadas durante a inauguração da Escola Técnica de João Pessoa, em Mangabeira. O governador acrescentou que o Estado precisa de verbas federais para continuar realizando programas e obras:

“Tenho tido muita preocupação e responsabilidade nesse momento”. Sou governador de um estado que não é rico e se eu não olhar para o estado e para o país, vamos ter um quadro desalentador no presente e no futuro.

Precisamos muito de recursos do governo federal e há coisas inegociáveis: seca, saúde e educação não são negociáveis. Quero que o governo cumpra o que acertou com os governadores que foram os financiamentos para que continuemos gerando empregos e movimentando a economia.

Quando chegamos na reunião da Comissão de Financiamentos Externos (COFIEX), para aprovar isso, percebemos que o próprio governo, o ministério da Fazenda, pede vistas e tira todos os financiamentos de pauta. Isso é grave e faz parte da reclamação que já expressei com a presidente Dilma"

Fonte: http://www.parlamentopb.com.br/

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