Comentário do blog seria
uma falta de vergonha se Eduardo Cunha continuasse como presidente da Câmara
dos Deputados se quer um Brasil limpo da corrupção, não é possível coar um
(Mosquito e engolir u m Camelo)!
Denunciado por corrupção e
lavagem de dinheiro no esquema de corrupção na Petrobras, o presidente da
Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), aposta no antipetismo, na baixa popularidade
do governo Dilma Rousseff e no corporativismo dos parlamentares para manter-se
no cargo e neutralizar o grupo de deputados que pretendem afastá-lo.
Na quinta-feira passada, o
procurador-geral da República, Rodrigo Janot, apresentou ao Supremo Tribunal
Federal acusação formal contra Cunha. A denúncia instaurou na Câmara um
movimento pelo afastamento do peemedebista do comando da Casa.
Mas, segundo interlocutores
do deputado fluminense, num cenário adverso, a estratégia de Cunha será
radicalizar o discurso contra o PT e o governo Dilma para tentar sobreviver às
investidas de grupos opositores.
Conta para tanto com a
insatisfação da população com o governo e a avaliação de grande parte dos
parlamentares de que colocar-se perante suas bases ao lado da petista não rende
dividendos políticos - ainda mais com a proximidade das eleições municipais de
2016.
"Na minha base
eleitoral ainda não se vê nenhum desgaste pelo fato de estar ao lado do Cunha,
pelo contrário, esse posicionamento dele, de confronto ao governo, tem sido
visto de forma positiva", disse um líder da Câmara sob a condição de
anonimato.
Cunha mantém influência
sobre uma bancada suprapartidária distribuída em partidos como PSD, PSC, PP,
PR, PTB, PSDB, DEM e boa parte do PMDB da Câmara, que tem ainda como triunfo
político o avanço da pauta conservadora na Câmara neste ano: a chamada bancada
"BBB", alusão às iniciais de "Boi, Bala e Bíblia" - referências
às bancadas ruralista, da segurança e os evangélicos.
As iniciativas em defesa
de Cunha também são ancoradas no sentimento de corporativismo entre os
parlamentares, outro alicerce em que o peemedebista vai se escorar para se
manter no posto. Os desdobramentos das investigações da Operação da Lava Jato
são considerados por vários políticos como uma "metralhadora
giratória".
Inicialmente têm como alvo
35 parlamentares, entre deputados e senadores. Mas cujo número poderá crescer
conforme avançam as investigações e o número de delatores. Nesse sentido,
muitos parlamentares avaliam que também poderão ter o mesmo destino de Cunha e
serem denunciados por Janot por envolvimento no esquema de desvio de recursos
da Petrobras. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Fonte: http://zip.net/bwrR3K
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