Uma declaração do chefe de Gabinete do
governo do Estado, Fábio Maia (PSB), contra o senador Cássio Cunha Lima (PSDB),
mexeu com o ninho tucano em Campina Grande.
Em entrevista a imprensa local,
Maia alfinetou o senador Cássio Cunha Lima, ao relembrar o episódio da FAC que
resultou na perda do mandato do tucano por parte da Justiça Eleitoral.
Tenho que atestar que ele (Cássio) entende de
crimes eleitorais e julgamentos no TRE e TSE - disparou Maia. A crítica foi uma
resposta a declarações do senador tucano.
Teria afirmado acreditar que o
julgamento de Ricardo Coutinho no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) aconteceria
de forma rápida, visto que existiam muitas provas de crimes
eleitorais cometidos nas eleições do ano passado.
Para Maia, o programa Empreender Paraíba, que seria um dos
motivos para o pedido de cassação do governador apontado pela coligação
derrotada, não é crime eleitoral e não se caracteriza como compra de votos.
O programa Empreender já existia desde o início do governo. É um programa que faz empréstimos e que não distribui cheques de maneira aleatória - declarou ele remetendo ao episódio dos cheques da FAC, um dos motivos da cassação do então governador Cássio. Fábio também “cutucou” o governo de Romero Rodrigues, afirmando que a gestão tucana paga atrasado os salários dos servidores.
As declarações de Maia irritaram o secretário de Administração da Prefeitura Municipal de Campina Grande (PMCG), Paulo Roberto Diniz. Ao rebater o socialista na manhã desta sexta-feira (30) , o secretário disse que Fábio deve ter se enganado ao dizer que a Prefeitura paga os salários dos servidores atrasados.
Ele deve estar se referindo a outra prefeitura. Tudo que ele imagina que o governo do Estado tem feito de bom pelo servidor, a Prefeitura de Campina Grande já fez há muito tempo.
Você (Fábio) não pode vir
para uma rádio dessas mentir - pontuou Paulo Roberto. Em relação as
declarações feitas a Cássio, a defesa foi feita pelo deputado estadual Tovar
Correia Lima (PSDB). Tovar estranhou as agressões que o presidente municipal do
PSB.
"Fábio Maia não quer que os processos sigam o seu trâmite porque sabe muito bem da gravidade dos atos cometidos durante a campanha quando usaram e abusaram de todos os expedientes para ganhar uma eleição, inclusive quebrar o Estado", declarou o deputado.
Tovar inclusive estranhou a opinião do auxiliar do governo em deixar claro que não quer a celeridade nestes julgamentos que estão no TRE-PB. "As provas colhidas pelo Ministério Público são cabais e determinantes.
Ele sabe que o TRE não terá como absolver o governador pelos delitos cometidos
na campanha e que toda a Paraíba é testemunha das inúmeras doações
(travestidas de empréstimos) principalmente para os cabos eleitorais do
candidato à reeleição.(PBAgora)
Fonte: http://www.pbagora.com.br/
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