Suzana
Nascimento - Comunicador popular da ASA, Aroeiras – PB
Entre os
dias 25 a 27 de junho foi realizado, na comunidade do Bernardo, em Aroeiras, na
região do Agreste Paraibano, o encontro de formação sobre o Sistema
Simplificado de Manejo para Produção (SISMA).
Participaram cerca de 40 famílias
que conquistaram a tecnologia de captação de água do programa Uma Terra e Duas
Águas (P+2). O Sisma tem como objetivo discutir e motivar os agricultores e
agricultoras a criar novos hábitos de manejo de produção a partir dos
princípios agroecológicos.
Na manhã
da última quarta-feira, 25 de junho, a formação iniciou com a metodologia do
carrossel de experiências no qual foi feito um resgate do que foi visto na
última formação que as famílias participaram do Gerenciamento da Água para
Produção de Alimentos (GAPA). Os participantes foram divididos em grupos para
discutir os cartazes produzidos coletivamente e expostos na dinâmica.
No
segundo momento foi exibido o vídeo “Agrotóxicos: A Agricultura da morte” de
Silvio Tendler, que impulsionou um debate sobre os riscos de usar insumos
químicos na produção. Durante a discussão, a agricultora Maria José do
Nascimento, moradora da comunidade de Massaranduba, conta que já possui hábitos
agroecológicos fazendo o biofertilizante para acabar com a lagarta do milho,
“eu fiz a experiência e o resultado foi positivo” comentou.
A
Formação foi facilitada por Madalena Medeiros, coordenadora do P1+2 no Centro
de Ação Cultural (CENTRAC). No último dia de formação, os agricultores e
agricultoras passaram para a parte prática, onde trocaram receitas sobre como
fazer biofertilizantes para utilizarem em suas produções.
O Sisma
faz parte do processo de formação que envolve as famílias que conquistaram as
cisternas de enxurrada ou calçadão. Os agricultores também irão participar de
intercâmbios para conhecer as experiências de famílias agricultoras que já
possuem suas implementações para conhecer os seus sistemas de produção e trocar
conhecimentos sobre como estão produzindo.
O P1+2 é
um programa que viabiliza as tecnologias de capacitação de água para
agricultores do semiárido através da Articulação do Semiárido Brasileiro (Asa
Brasil), este programa é financiado pela Fundação do Banco do Brasil. Serão 450
cisternas construídas na região de atuação do CENTRAC.
Fonte: http://www.asabrasil.org.br/
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