sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Para grupo do partido, espaço destinado ao PT deveria ser a vice


Um membro do alto escalão do PMDB e seus aliados dentro do partido poderão se rebelar contra o acordo firmado em Brasília para que o PT indique a ex-deputada Nadja Palitot (PT) como candidata ao Senado na chapa majoritária encabeçada pelo ex-prefeito de Campina Grande, Veneziano Vital do Rêgo.A revelação foi feita nesta sexta-feira (28) por uma fonte do Portal WSCOM.

Ontem, o Portal WSCOM foi informado com exclusividade, por uma fonte, que uma reunião em Brasília selou acordo entre o PT e o PMDB, que definiu a aliança entre os dois partidos já no primeiro turno das eleições estaduais deste ano. A chapa será encabeçada pelo peemedebista Veneziano Vital do Rego e terá a até então pré-candidata do PT a governadora, Nadja Palitot, como candidata a senadora.

A fonte destaca que tudo foi feito em comum acordo com os dois partidos e com o aval de várias tendências do PT da Paraíba. No entanto, este peemedebista, que tem muita representatividade nas instancias partidárias e é detentor de cargo eletivo, teria ficado extremamente chateado com a decisão, já que teria pretensões de ficar com a vaga de senador na chapa do partido. Para ele, o espaço destinado ao PT deveria ser a vice.
 

Projeto de Luiz Couto facilita conferência dos bilhetes de jogos da Loteria Federal


O deputado Luiz Couto (PT-PB) apresentou projeto de lei, na Câmara Federal, que institui o Leitor Ótico de Resultados de Apostas (LORA) - pequena máquina de memória a ser instalada nas agências da Caixa Econômica e agências Lotéricas das Capitais e do interior - para conferência de bilhetes de apostas de jogos da Loteria Federal.

"A pessoa terá a garantia de conferência da aposta utilizando o código de barras do bilhete de um jogo já efetuado até 30 dias após o sorteio", explicou Luiz Couto, lembrando que no caso de dúvidas, no manuseio do equipamento, o interessado deverá pedir auxílio ao funcionário devidamente autorizado pela Caixa.

O parlamentar acrescentou que o LORA estará disponível 24 horas, e que a sua manipulação só será permitida para apostas realizadas pela Loteria Federal - mega-sena, tele-sena, quina, dupla-sena, lotofácil, loto gol, timemania, lotomania, loteca e instantânea.
Luiz Couto defendeu a propositura justificando que os prêmios das Loterias Federais, segundo levantamento da administração de loterias da Caixa Econômica, deixam de ser resgatados todos os anos devido ao esquecimento ou a não conferência dos bilhetes, e que os prêmios prescritos em menos de cinco anos superam o montante de 300 milhões.

Destacou, ainda, que com a implantação do LORA os apostadores teriam mais chances de resgatar essas bonificações, tomando conhecimento nas lotéricas ou agências da Caixa Econômica instaladas em todo o país e mais próximas de suas residências.

"Pensando em evitar a prescrição dos prazos para pagamento das apostas e melhor divulgação dos resultados, devido a diversas dificuldades no interior do Brasil, muitas vezes de locomoção, acesso a internet e imprensa, o LORA seria uma maneira prática e fácil de verificação e conferência para os que dependem, por exemplo, de outras para efetuarem um jogo", complementou o deputado. (Ascom do Dep. Luiz Couto)

Lula: Por que o Brasil é o país das oportunidades


Passados cinco anos do início da crise global, o mundo ainda enfrenta suas consequências, mas já se prepara para um novo ciclo de crescimento. As atenções estão voltadas para mercados emergentes como o Brasil. Nosso modelo de desenvolvimento com inclusão social atraiu e continua atraindo investidores de toda parte. É hora de mostrar as grandes oportunidades que o país oferece, num quadro de estabilidade que poucos podem apresentar. 

Nos últimos 11 anos, o Brasil deu um grande salto econômico e social. O PIB em dólares cresceu 4,4 vezes e supera US$ 2,2 trilhões. O comércio externo passou de US$ 108 bilhões para US$ 480 bilhões ao ano. O país tornou-se um dos cinco maiores destinos de investimento externo direto. Hoje somos grandes produtores de automóveis, máquinas agrícolas, celulose, alumínio, aviões; líderes mundiais em carnes, soja, café, açúcar, laranja e etanol.

Reduzimos a inflação, de 12,5% em 2002 para 5,9%, e continuamos trabalhando para trazê-la ao centro da meta. Há dez anos consecutivos a inflação está controlada nas margens estabelecidas, num ambiente de crescimento da economia, do consumo e do emprego. Reduzimos a dívida pública líquida praticamente à metade; de 60,4% do PIB para 33,8%. As despesas com pessoal, juros da dívida e financiamento da previdência caíram em relação ao PIB.

Colocamos os mais pobres no centro das políticas econômicas, dinamizando o mercado e reduzindo a desigualdade. Criamos 21 milhões de empregos; 36 milhões de pessoas saíram da extrema pobreza e 42 milhões alcançaram a classe média. Quantos países conseguiram tanto, em tão pouco tempo, com democracia plena e instituições estáveis?


A novidade é que o Brasil deixou de ser um país vulnerável e tornou-se um competidor global. E isso incomoda; contraria interesses. Não é por outra razão que as contas do país e as ações do governo tornaram-se objeto de avaliações cada vez mais rigorosas e, em certos casos, claramente especulativas. Mas um país robusto não se intimida com as críticas; aprende com elas.

A dívida pública bruta, por exemplo, ganhou relevância nessas análises. Mas em quantos países a dívida bruta se mantém estável em relação ao PIB, com perfil adequado de vencimentos, como ocorre no Brasil? Desde 2008, o país fez superávit primário médio anual de 2,58%, o melhor desempenho entre as grandes economias. E o governo da presidenta Dilma Rousseff acaba de anunciar o esforço fiscal necessário para manter a trajetória de redução da dívida em 2014.

Acumulamos US$ 376 bilhões em reservas: dez vezes mais do que em 2002 e dez vezes maiores que a dívida de curto prazo. Que outro grande país, além da China, tem reservas superiores a 18 meses de importações? Diferentemente do passado, hoje o Brasil pode lidar com flutuações externas, ajustando o câmbio sem artifícios e sem turbulência. Esse ajuste, que é necessário, contribui para fortalecer nosso setor produtivo e vai melhorar o desempenho das contas externas.

O Brasil tem um sistema financeiro sólido e expandiu a oferta de crédito com medidas prudenciais para ampliar a segurança dos empréstimos e o universo de tomadores. Em 11 anos o crédito passou de R$ 380 bilhões para R$ 2,7 trilhões; ou seja, de 24% para 56,5% do PIB. Quantos países fizeram expansão dessa ordem reduzindo a inadimplência?

O investimento do setor público passou de 2,6% do PIB para 4,4%. A taxa de investimento no país cresceu em média 5,7% ao ano. Os depósitos em poupança crescem há 22 meses. É preciso fazer mais: simplificar e desburocratizar a estrutura fiscal, aumentar a competitividade da economia, continuar reduzindo aportes aos bancos públicos, aprofundar a inclusão social que está na base do crescimento. Mas não se pode duvidar de um país que fez tanto em apenas 11 anos.

Que país duplicou a safra e tornou-se uma das economias agrícolas mais modernas e dinâmicas do mundo? Que país duplicou sua produção de veículos? Que país reergueu do zero uma indústria naval que emprega 78 mil pessoas e já é a terceira maior do mundo?

Que país ampliou a capacidade instalada de eletricidade de 80 mil para 126 mil MW, e constrói três das maiores hidrelétricas do mundo? Levou eletricidade a 15 milhões de pessoas no campo? Contratou a construção de 3 milhões de moradias populares e já entregou a metade?

Qual o país no mundo, segundo a OCDE, que mais aumentou o investimento em educação? Que triplicou o orçamento federal do setor; ampliou e financiou o acesso ao ensino superior, com o Prouni, o FIES e as cotas, e duplicou para 7 milhões as matrículas nas universidades? Que levou 60 mil jovens a estudar nas melhores universidades do mundo? Abrimos mais escolas técnicas em 11 anos do que se fez em todo o Século XX. O Pronatec qualificou mais de 5 milhões de trabalhadores. Destinamos 75% dos royalties do petróleo para a educação. E que país é apontado pela ONU e outros organismos internacionais como exemplo de combate à desigualdade?

O Brasil e outros países poderiam ter alcançado mais, não fossem os impactos da crise sobre o crédito, o câmbio e o comércio global, que se mantém estagnado. A recuperação dos Estados Unidos é uma excelente notícia, mas neste momento a economia mundial reflete a retirada dos estímulos do Fed. E, mesmo nessa conjuntura adversa, o Brasil está entre os oito países do G-20 que tiveram crescimento do PIB maior que 2% em 2013.

O mais notável é que, desde 2008, enquanto o mundo destruía 62 milhões de empregos, segundo a Organização Internacional do Trabalho, o Brasil criava 10,5 milhões de empregos. O desemprego é o menor da nossa história. Não vejo indicador mais robusto da saúde de uma economia. Que país atravessou a pior crise de todos os tempos promovendo o pleno emprego e aumentando a renda da população?

Cometemos erros, naturalmente, mas a boa notícia é que os reconhecemos e trabalhamos para corrigi-los. O governo ouviu, por exemplo, as críticas ao modelo de concessões e o tornou mais equilibrado. Resultado: concedemos 4,2 mil quilômetros de rodovias com deságio muito acima do esperado. Houve sucesso nos leilões de petróleo, de seis aeroportos e de 2.100 quilômetros de linhas de transmissão de energia.

O Brasil tem um programa de logística de R$ 305 bilhões. A Petrobras investe US$ 236 bilhões para dobrar a produção até 2020, o que vai nos colocar entre os seis maiores produtores mundiais de petróleo. Quantos países oferecem oportunidades como estas? A classe média brasileira, que consumiu R$ 1,17 trilhão em 2013, de acordo com a Serasa/Data Popular, continuará crescendo. Quantos países têm mercado consumidor em expansão tão vigorosa?

Recentemente estive com investidores globais no Conselho das Américas, em Nova Iorque, para mostrar como o Brasil se prepara para dar saltos ainda maiores na nova etapa da economia global. Voltei convencido de que eles têm uma visão objetiva do país e do nosso potencial, diferente de versões pessimistas. O povo brasileiro está construindo uma nova era – uma era de oportunidades. Quem continuar acreditando e investindo no Brasil vai ganhar ainda mais e vai crescer junto com o nosso país. *Luiz Inácio Lula da Silva é ex-presidente da República e presidente de honra do PT. **Este artigo foi originalmente publicado no jornal Valor Econômico

Fonte: www.vermelho.org.br

Petistas da Paraíba articulam comitês de apoio à reeleição de Ricardo Coutinho.


Petistas de todas as regiões do Estado da Paraíba estão articulando a criação de comitês de apoio a reeleição do governador Ricardo Coutinho (PSB). Segundo fontes, com a possibilidade cada vez maior do PT de Luciano Cartaxo, apoiar a candidatura do PMDB, os que ainda defendem candidatura própria tendem a migrar para a candidatura do socialista.

No inicio do mês de fevereiro, lideranças do PT de Campina Grande, reuniram-se e definiram pelo lançamento de um manifesto público de apoio a reeleição do socialista, ficou definido ainda a criação do comitê pro-Ricardo. Esse final de semana cerca de 80 militantes do PT da cidade de Santa Rita também aprovou um manifesto e o comitê de apoio à reeleição do Governador Ricardo Coutinho.
De acordo com um dos lideres do movimento pró-Ricardo, já estão agendadas reuniões semelhantes nas cidades de João Pessoa, Cabedelo, Bayeux, Lagoa Seca, Remígio, Boqueirão, Pombal, Sousa, Patos, Cajazeiras, entre outras. 

O QUE OUVI DE DIVERSAS PESSOAS POBRES SOBRE A MÉDICA CUBANA


Na manhã desta quarta-feira, sob um sol causticante e calor de torrar, visitei algumas comunidades rurais do município de Boaventura, no alto sertão paraibano. O objetivo dessa visita consistiu em ouvir as pessoas sobre a atuação da médica cubana. Fiz, com muita responsabilidade, seriedade e respeito, algumas perguntas às diversas pessoas. Confesso que fiquei emocionado, admirado, com suas respostas honestas, sinceras e objetivas.


As comunidades visitadas foram: Várzea da Cruz, Barrocão e Angico. Vejam o que falaram (Transcrição literal) Dona Lenice: - Gostei de ser consultada pela médica cubana. Atende muito bem. Seu José Xavier: - Gostei do atendimento dela. -Pela minha pessoa, dou nota dez a ela. Ela é muito legal. Dona Gerlandia: - Fui atendida por ela. Para mim, foi ótima.

O atendimento dela foi demorado. Ela pergunta tudo sobre o que a gente sente. Ela olha bem pra nós. E só passa remédio bom. -Ela é uma pessoa simples. -Enquanto tem gente, ela atende. Seu José Coelho: - Minha esposa foi bem atendida pela médica de Cuba. -Deu pra gente entender bem o que ela falava. -Na comunidade, todo mundo fala que o atendimento é muito bom.

Dona Verônica: - A consulta dela é bem demorada. -Foi a primeira vez que vi tanta gente correndo para ser atendida por essa médica. É porque o povo gosta do atendimento dela. A gente pode falar tudo o que sente, e ela ficam ouvindo a gente. A consulta é demorada por conta disso. Dona Valéria: -O atendimento dessa médica é excelente. Ela escuta o paciente. Examina muito bem. -Ela tem hora de chegar, mas de sair, não tem.Só vai embora quando atende todo mundo.

Ela atende até a última pessoa. Num dia desse eram mais de 40 pessoas e ela atendeu todo mundo. -A comunidade está muito satisfeita com essa doutora de Cuba. -Se um doente chamar a doutora no meio da rua para se consultar, ela atende com muito amor. Quando ela ver  a gente ,ela fala com maior carinho. Ela não tem cara feia. Ela atende a gente com maior prazer. É incrível isso. -A comunidade está feliz com essa médica.

Dona Maria Jose: -Dá para entender o que ela fala. -Todo mundo tá gostando dela. Ela não tem besteira. -Na consulta, ela pergunta tudo. Por conta que ela é muito boa, eu dou nota dez a ela. Kelly: - Ela é muito educada. -Gosto muito dela porque ela atende bem as pessoas. -Eu só gosto de me consultar com ela. -Ela espera a pessoa doente falar, para depois ela falar. Nota dez pra ela
Dona Maria: - Enquanto não termina de consultar, ela não vai almoçar. Ela atende todo mundo com muita calma e paciência. Seu Cloves: - A  consulta dela é demorada porque ela pergunta tudo. Não dou nota mil a ela porque não pode mais dez eu dou. Ela merece.
Seu Pedro: - Todos da comunidade estão gostando dela. Uma boa médica. -Ninguém reclama do atendimento dela; Genely: - Ela veio porque gosta da profissão. -Ela veio ajudar os mais carentes.

Quando a gente ver, nem pensa que é doutora ,porque ela é simples demais. Ela fala com todo mundo. Ela é muito humana, sensível. A gente nota que ela faz tudo por amor aos pobres. -A população está amando essa médica, porque ela é do povo. Ela é muito popular, amiga. Uma vez ela veio almoçar três horas da tarde, porque estava atendendo todo mundo. Ela vai almoçar quando termina de atender todo mundo. Ela é boa demais. -O atendimento da médica cubana é diferente do atendimento dos médicos brasileiros.

Ela veio na hora em que a gente mais precisava. -Ela caiu do céu, na hora certa. -Ela é muito humana. É um amor de pessoa. -Ela parece com um de nós. Não parece ser doutora, devido sua simplicidade e humildade. -Para nossa comunidade, ela está sendo uma mãe.

Dona Francisca: - Estou amando ela. Ela é superlegal. -Ela dá muito atenção aos doentes. Ela atende bem demais. Eu entendo tudo o que ela fala. Não tenho dificuldade para entender o que ela diz. -Nem parece ser estrangeira, ela fala como nós. Todo mundo entende o que ela fala. -Só se for um burro para não entender o que a médica cubana fala. Porque eu entendo tudo o que ela fala.

Só queria que todos os médicos do Brasil fossem como ela. -Eu acho que ela trabalha por amor aos pobres. Ela é boa demais. Ela ouve com paciência os doentes. Nunca vi coisa igual nesta cidade.
Dona Maria de Lourdes: -Ela faz uma consulta muito bem feita. -Quando ela chega à comunidade, é tanta gente pra se consultar com ela. Ela só sai quando atende todo mundo. -Na consulta, ela pergunta tudo. -Ela anda nas nossas casas. Ela é tão simples, tão humilde. Ela não gosta de ser chique. Na fé, no amor e na luta. Avante! Nos caminhos do “mais médicos”. Padre Djacy P. Brasileiro, em 26 de fevereiro de 2014 
Fonte: padredjacy