sábado, 30 de novembro de 2013

Apenas 10% das brasileiras jovens com filhos estudam, aponta IBGE



Apenas 10% das mulheres de 18 a 24 anos que têm filhos estudam, segundo uma análise feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2012, divulgada nesta sexta-feira (29). Entre as jovens da mesma faixa etária que não têm filhos, o índice aumenta para 40,9%.De acordo com o estudo, a maternidade também afeta a escolaridade de adolescentes. Entre meninas de 15 e 17 anos sem filhos, 88,1% estavam estudando quando a pesquisa foi feita. Para aquelas que tinham um filho ou mais, somente 28,5% estudavam; 68,7% delas não estudavam e nem completaram o ensino médio (fase escolar que deveriam estar cursando). Distribuição percentual das mulheres de 15 a 49 anos, por anos de estudo. Com até sete anos de estudo. Com oito anos ou mais de estudo. Grande região Sem filho, Com um filho ou mais, Sem filho, Com um filho ou mais; Brasil 21%; 77,9%; 44,7%; 54,6%. Norte 21,3%; 77,7%; 38,8%; 60,6%; Nordeste 22,1% 77%; 46,1%; 53,1%. Sudeste 20,5%; 78,1%; 45,4%; 54%. Sul 19,6%; 79,8%; 44,7%; 54,3%. Centro-Oeste 19,9%; 78,8%; 41,7%; 57,5%. Fonte: IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 2012. Em 2012, no caso das mulheres de 15 a 19 anos de idade com 8 anos ou mais de estudo, a presença de filhos era menor (7,7%) do que entre aquelas com até 7 anos de estudo (18,4%). Os índices também são bem diferentes quando todas as mulheres entre 15 e 49 anos são analisadas. 54,6% das que tinham pelo menos oito anos de estudo têm filhos, contra 77,9% das mulheres com até sete anos de estudo - uma diferença de 23,3 pontos percentuais. As regiões Norte e Centro-Oeste do país apresentam diferenças menores do que a média nacional - 17,1 e 21,3 pontos percentuais, respectivamente. Já a região Sul apresenta a maior diferença: 54,3% das mulheres com oito anos de estudo ou mais têm filhos, contra 79,8% das mulheres com até sete anos de estudo. A diferença é de 25,5 pontos percentuais. Taxa de fecundidade: Em 2012, a taxa de fecundidade do país foi de 1,8 filho por mulher. Os valores mais elevados foram encontrados principalmente em estados da Região Norte: Acre (2,7 filhos por mulher), Amapá (2,5), Amazonas (2,4), Roraima (2,4), Pará (2,3); além do Maranhão (2,3). Todos apresentaram taxas acima do nível de reposição populacional. A menor taxa de fecundidade (1,6 filho por mulher) foi encontrada nos estados de Rio de Janeiro, São Paulo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e no Distrito Federal. O estudo ainda indica que a proporção de mulheres que não têm filhos está aumentando. Na faixa etária de 25 a 29 anos, por exemplo, 32,2% não eram mães em 2002. Dez anos depois, este indicador atingiu 40,5% das mulheres. Chefe de família. As estatísticas mais recentes sobre as mulheres brasileiras ainda mostram que elas estão cada vez mais presentes no mercado de trabalho e com níveis de escolaridade mais elevados do que os homens. Estas mudanças influenciam o comportamento social das mulheres tanto no âmbito público, como no privado. Houve um aumento considerável da proporção de mulheres responsáveis pelos núcleos familiares entre 2002 e 2012. No caso dos núcleos formados por casal sem filhos, a proporção de mulheres passou de 6,1% para 18,9%. Nos casais com filhos, aumentou de 4,6 % para 19,4%. G1

Fonte: http://www.paraiba.com.br

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