sábado, 30 de novembro de 2013

Dilma cresce e oposição encolhe, aponta Datafolha por, FERNANDO RODRIGUES DE BRASÍLIA


De junho para cá, os pré-candidatos a presidente fizeram o possível para recuperar a popularidade perdida por causa do abalo provocado pelas manifestações de rua em todo país. Por enquanto, só a presidente Dilma Rousseff segue em trajetória ascendente. A oposição oscila entre bons e maus momentos, e agora encolheu um pouco mais, segundo o Datafolha. Dilma ou seu antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva, ambos do PT, lideram a corrida presidencial em todos os cenários mais prováveis para 2014 --o Datafolha testou nove combinações de nomes. A presidente pontua de 41% a 47%, dependendo de quem são seus adversários. Lula oscila de 52% a 56%. O Datafolha entrevistou 4.557 pessoas em 194 municípios na quinta e na sexta-feira. A margem de erro máxima é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. Apesar do conforto momentâneo que oferecem a Dilma, os eleitores emitem um sinal contraditório para a petista. Dois terços dizem preferir que "a maior parte das ações do próximo presidente seja diferente" das adotadas por ela. Entre todas as simulações com os nomes dos pré-candidatos, o cenário que parece mais provável hoje é também aquele em que Dilma está mais bem colocada. Ela tem 47% contra 19% de Aécio Neves (PSDB) e 11% de Eduardo Campos (PSB). Em outubro, ela pontuava 42%. O tucano tinha 21% e o socialista, 15%. Nesse cenário, o percentual de eleitores que vota em branco, nulo ou que se diz indeciso ficou inalterado em 23%, de outubro até agora. Ou seja, a petista cresceu extraindo votos dos dois adversários diretos nesse período. Ganharia no primeiro turno. A presidente só não venceria hoje a eleição na primeira votação nos cenários em que Marina Silva aparece como candidata. Ocorre que a ex-senadora se filiou ao PSB e não é certo que vá concorrer como cabeça de chapa nas eleições do ano que vem. Numa das simulações, a petista fica com 41% contra 43% dos outros dois adversários somados (Marina registra 24% e José Serra 19%). Mas Dilma está se recuperando. Em outubro, tinha 37%, contra 28% de Marina e 20% de Serra. O presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, testado num dos cenários, aparece com 15%, numericamente em segundo lugar. Dilma, com 44%, venceria no primeiro turno. Aécio teria 14%. Campos, 9%. Diferentemente de Dilma, o ex-presidente Lula venceria a disputa no primeiro turno nos quatro cenários em que seu nome aparece --inclusive contra Marina e Serra. 

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/poder/2013/11/1379114-dilma-cresce-e-oposicao-encolhe-aponta-datafolha.shtml 

Ministro acompanha partida de médicos da segunda fase do programa federal


Alexandre Padilha acompanhou a partida do primeiro grupo do total de 2,1 mil profissionais que integram a 2a etapa do programa.

Neste sábado (30), o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, acompanhou a partida do primeiro grupo de médicos cubanos que atuarão na segunda etapa do programa Mais Médicos. Os 42 profissionais embarcaram para Rio Branco (AC)  partindo da Base Aérea de Brasília. De hoje (30) até o dia 07/12, ministros e outras autoridades federais irão recepcionar grupos de médicos nas capitais dos estados onde irão trabalhar como parte de uma força-tarefa de vários órgãos pelo funcionamento do programa. Em seu perfil no Twitter, a presidenta Dilma Rousseff lembrou que, até a próxima quarta-feira, mais de 2,8 mil profissionais que integram o Mais Médicos serão deslocados para onde irão trabalhar. "Com o reforço, o Mais Médicos chegará ao final do ano com 6,6 mil médicos atendendo a mais de 22,7 milhões de brasileiros", afirmou a presidenta. "Ao priorizar os atendimentos mais simples, o Mais Médicos diminui a pressão sobre os hospitais, reduzindo filas e o tempo de espera", ponderou Dilma, ao reforçar que 80% dos problemas de saúde que as pessoas tem ao longo da vida são resolvidos no posto de saúde. "É o governo brasileiro enfrentando a questão da saúde com coragem para cuidar de quem mais precisa", disse a presidenta. O total de 2,1 mil profissionais que integram a segunda etapa vão atuar a partir de dezembro. Todas as unidades da Federação estão sendo contempladas com esses profissionais. "Com este grupo de médicos e médicas chegaremos, já em dezembro, à cobertura de todos os municípios que pediram médicos, como os do Semiárido nordestino, da Amazônia Legal, do Vale do Jequitinhonha e Vale do Ribeira. Todos terão ao menos um médico para atendimento", disse o ministro Alexandre Padilha. Ainda hoje, outros grupos de médicos desembarcam em Belém (PA), Macapá (AP), Manaus (AM), Boa Vista (RR), Goiânia (GO) e Palmas (TO). Amanhã, domingo (1), outros grupos serão recepcionados em Salvador (BA) e Maceió (AL). Na segunda (2), as cidades que receberão os médicos cubanos serão: Curitiba (PR), Natal (RN), São Luís (MA), João Pessoa (PB) e Belo Horizonte (MG). Esses médicos chegaram ao Brasil há três semanas e, durante este período, estiveram concentrados em cinco capitais - Brasília (DF), São Paulo (SP), Belo Horizonte (MG), Vitória (ES) e Fortaleza (CE) - realizando o módulo de acolhimento e avaliação. A partir de agora, nas capitais dos estados, realizam mais uma semana de acolhimento (para conhecer melhor a realidade e o sistema de saúde local) antes de se dirigirem aos municípios em que vão atuar. 

Fonte: Portal Brasil

Mercadante: raiz da crise é o financiamento privado



Um dos ministros mais graduados do governo Dilma, Aloizio Mercadante, que pode migrar da Educação para a Casa Civil na reforma ministerial de janeiro, foi também o primeiro a falar sobre a recente prisão de dirigentes petistas, como José Dirceu, José Genoino e Delúbio Soares. Segundo ele, a raiz da crise – que atinge todos os partidos políticos – é o modelo atual de financiamento de campanhas políticas. “Não há nenhuma denúncia de enriquecimento pessoal, de apropriação de recursos. O que há é um problema de financiamento das campanhas eleitorais, que lamentavelmente está presente em todos os partidos do Brasil. A origem está em um mecanismo de financiamento que não está bem calibrado", disse ele, em entrevista ao jornalista Pablo Ximénez de Sandoval, do El País. "A democracia tem um custo, e a sociedade tem de assumir isso com transparência. O PT quer o fim do financiamento privado. Há uma dimensão oculta na democracia: as empresas têm interesses políticos, querem financiar partidos, mas não querem aparecer. Não há como financiar uma campanha política no Brasil de forma competitiva, sem esse financiamento. Acho que é um problema internacional.” Segundo Mercadante, o governo federal fez a sua parte, ao propor o plebiscito da reforma política, mas lamenta que o tema não tenha avançado no Congresso. “Os parlamentares têm um alto interesse, eles chegaram com essas regras e não querem mudá-las.” Segundo ele, apenas baratear as campanhas não será suficiente. O remédio definitivo, na sua visão, é o financiamento público de campanhas políticas. “O custo da campanha no Brasil está na televisão. Tomamos muitas medidas para reduzir os custos, mas não é o suficiente. É preciso uma forma de financiamento público e transparente, não há outra solução.”

Apenas 10% das brasileiras jovens com filhos estudam, aponta IBGE



Apenas 10% das mulheres de 18 a 24 anos que têm filhos estudam, segundo uma análise feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2012, divulgada nesta sexta-feira (29). Entre as jovens da mesma faixa etária que não têm filhos, o índice aumenta para 40,9%.De acordo com o estudo, a maternidade também afeta a escolaridade de adolescentes. Entre meninas de 15 e 17 anos sem filhos, 88,1% estavam estudando quando a pesquisa foi feita. Para aquelas que tinham um filho ou mais, somente 28,5% estudavam; 68,7% delas não estudavam e nem completaram o ensino médio (fase escolar que deveriam estar cursando). Distribuição percentual das mulheres de 15 a 49 anos, por anos de estudo. Com até sete anos de estudo. Com oito anos ou mais de estudo. Grande região Sem filho, Com um filho ou mais, Sem filho, Com um filho ou mais; Brasil 21%; 77,9%; 44,7%; 54,6%. Norte 21,3%; 77,7%; 38,8%; 60,6%; Nordeste 22,1% 77%; 46,1%; 53,1%. Sudeste 20,5%; 78,1%; 45,4%; 54%. Sul 19,6%; 79,8%; 44,7%; 54,3%. Centro-Oeste 19,9%; 78,8%; 41,7%; 57,5%. Fonte: IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 2012. Em 2012, no caso das mulheres de 15 a 19 anos de idade com 8 anos ou mais de estudo, a presença de filhos era menor (7,7%) do que entre aquelas com até 7 anos de estudo (18,4%). Os índices também são bem diferentes quando todas as mulheres entre 15 e 49 anos são analisadas. 54,6% das que tinham pelo menos oito anos de estudo têm filhos, contra 77,9% das mulheres com até sete anos de estudo - uma diferença de 23,3 pontos percentuais. As regiões Norte e Centro-Oeste do país apresentam diferenças menores do que a média nacional - 17,1 e 21,3 pontos percentuais, respectivamente. Já a região Sul apresenta a maior diferença: 54,3% das mulheres com oito anos de estudo ou mais têm filhos, contra 79,8% das mulheres com até sete anos de estudo. A diferença é de 25,5 pontos percentuais. Taxa de fecundidade: Em 2012, a taxa de fecundidade do país foi de 1,8 filho por mulher. Os valores mais elevados foram encontrados principalmente em estados da Região Norte: Acre (2,7 filhos por mulher), Amapá (2,5), Amazonas (2,4), Roraima (2,4), Pará (2,3); além do Maranhão (2,3). Todos apresentaram taxas acima do nível de reposição populacional. A menor taxa de fecundidade (1,6 filho por mulher) foi encontrada nos estados de Rio de Janeiro, São Paulo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e no Distrito Federal. O estudo ainda indica que a proporção de mulheres que não têm filhos está aumentando. Na faixa etária de 25 a 29 anos, por exemplo, 32,2% não eram mães em 2002. Dez anos depois, este indicador atingiu 40,5% das mulheres. Chefe de família. As estatísticas mais recentes sobre as mulheres brasileiras ainda mostram que elas estão cada vez mais presentes no mercado de trabalho e com níveis de escolaridade mais elevados do que os homens. Estas mudanças influenciam o comportamento social das mulheres tanto no âmbito público, como no privado. Houve um aumento considerável da proporção de mulheres responsáveis pelos núcleos familiares entre 2002 e 2012. No caso dos núcleos formados por casal sem filhos, a proporção de mulheres passou de 6,1% para 18,9%. Nos casais com filhos, aumentou de 4,6 % para 19,4%. G1

Fonte: http://www.paraiba.com.br