segunda-feira, 30 de setembro de 2013

PMDB e PT definham em Campina Grande

O período que antecede o dia 5 de outubro, é mais que o prazo limite para os que pretendem disputar um mandato nas eleições de 2014, é também o período em que as legendas contabilizam perdas e ganhos. Estrategicamente os pré-candidatos antecipam-se as convenções, fazendo leituras conjunturais e prognósticos futuros, que possam beneficiar seus projetos eleitorais e é nesse momento que muitas legendas recebem lideranças enquanto que outras definham. Um caso emblemático de legendas que nos últimos dias acompanha atônitas o definhamento dos seus quadros acontece em Campina Grande, com o PMDB e o PT. Ambos os partidos, além de não receberem nenhuma liderança de peso, viram suas poucas lideranças saindo ou sinalizando que tomarão outros rumos nas próximas horas. O PMDB que há bem pouco tempo era uma das legendas mais forte da Rainha da Borborema, acompanha desnorteada a ameaça de uma debandada em massa da sua bancada de vereadores, todos “afivelando as malas” para abandonarem o barco peemedebista. São eles: Ivan Batista (eleito com 2.820 votos), Metuselá Agra (3.251 votos), Olímpio Oliveira (3.413 votos), Pimentel Filho (3.697 votos). Da mesma forma os suplentes, Marcos Raia (2.668 votos) e Antônio Pereira (2.338). Os suplentes Cassiano Pascoal (2.360) e José Luiz Junior (2.052) já abandonaram o PMDB. Numa situação muito pior encontra-se o Partido dos Trabalhadores, partido esse que já governou a cidade de Campina Grande, com a ex-prefeita Cozete Barbosa, hoje fora da legenda. Passando pela pior crise de toda a sua história na cidade, encontra-se completamente desorganizado e sofrendo ainda os efeitos da ingerência externa promovida contra o partido nas eleições de 2012. Sem sede, sem uma direção orgânica, sem o apoio da direção estadual, sem mandato e sem projeto a legenda ainda sobrevive na cidade, graças a uma meia dúzia de petistas abnegados que tentam desesperadamente manter o partido “respirando”. Nessa situação caótica, além de não receber nenhuma filiação de peso, de quebra os petistas acompanham a saída de militantes e lideranças do partido, é o caso do ex-reitor Thompson Mariz, que saiu do partido para ser candidato a deputado federal pelo PSB, e Edson Daniel, que deixa o PT para ser candidatodeputado estadual pelo PTB. Vladimir Chaves.

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