quarta-feira, 19 de junho de 2013

Conselho Monetário Nacional amplia crédito e reduz juros para agricultores familiares

O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou, durante reunião extraordinária realizada na terça-feira (18), seis medidas que beneficiam o setor agrícola brasileiro. Entre elas, a ampliação do limite de empréstimo nas linhas de crédito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), além da redução dos juros dos empréstimos. De acordo com a decisão, o limite de financiamento de cada produtor passa de R$ 800 mil para R$ 1 milhão. Além disso, os produtores de batata inglesa, cebola, feijão, mandioca, tomate, folhagens e legumes – produtos que pressionaram a inflação neste ano – poderão pegar mais R$ 1 milhão além do teto, totalizando R$ 2 milhões. Segundo o secretário-adjunto de política econômica agrícola do Ministério da Fazenda, João Rabelo, os votos detalham anúncios anteriores e têm como objetivo “proteger produtos sensíveis à inflação, incentivar o aumento de produção de algumas culturas e facilitar o acesso ao crédito”. Nas operações de custeio, o limite subiu de R$ 160 mil para R$ 200 mil e para as operações de investimento, o limite foi reajustado de R$ 200 mil para R$ 300 mil. Os pequenos agricultores atendidos pelo Pronaf Mais Investimentos tiveram o limite de crédito elevado de R$ 130 mil para R$ 150 mil, sendo que nos financiamentos para suinocultura, avicultura e fruticultura, o teto corresponderá a R$ 300 mil. (Juros) O conselho também reduziu os juros para as operações de custeio do Pronaf. Os agricultores com financiamentos de R$ 20 mil a R$ 30 mil, terão uma redução na taxa de juros de 4% para 3% ao ano. Já os produtores com operações de mais de R$ 30 mil terão redução de 4% para 3,5% ao ano. Na mesma reunião, o CMN autorizou o acesso das cooperativas de produção de agricultores familiares às linhas de crédito do Pronaf Custeio de Agroindústria Familiar para a aquisição de insumos. O Pronaf Mais Alimentos também poderá financiar investimentos para a construção e reforma de unidades armazenadoras, para incentivar a armazenagem de grãos.

Fonte: Portal Planalto com informações do Ministério da Fazenda

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